A Profa. Dra. Tereza Maria de Azevedo Pires Sério apressava-se a dizer algo como “Téia! Me chame de Téia!” para todo mundo que a conhecia pessoalmente. De fato, todos aqueles títulos e nomes não combinavam muito bem com a figura algo pequenina, emotiva e amável de Téia. Fundadora do curso de Pós-Gradução em Psicologia Experimental da PUC-SP, autora fundamental da Análise do Comportamento no Brasil, talvez uma das pesquisadoras com maior conhecimento sobre a obra de Skinner em nosso país, interessadíssima nas possibilidades de análise de culturas e sociedades e militante bastante engajada, Téia nos deixou no último sábado (08/05/10). Não poderemos mais contar com a empolgação, a paixão vibrante e a face às vezes avermelhada em meio a uma discussão de nossa querida professora. O Grupo de Estudos, Discussão e Pesquisa Análise do Comportamento e Cultura da PUC-SP beneficiou-se imensamente da presença e da atuação de Téia, em cargos de coordenação, como professora, como membro de bancas, como colega, como participante de discussões, como autora, como exemplo. A saudade fica, mas esperamos manter o legado dela vivo em nossas ações e práticas culturais.
Angelo Sampaio
08 de maio de 2010 nossa querida amiga, professora Téia nos deixou. Fica em nosso repertório a marca da competência, ética e paixão pela produção científica e atividade docente. No fácil e doce convívio, ficava clara a maestria na arte de modelar alunos, aprofundar discussões e tornar apaixonante o conhecimento da ciência. De forma prematura a análise do comportamento perde uma de suas grandes referências, dona de uma voz ativa e firme na produção científica sobre variabilidade comportamental, operações motivadoras, controle de estímulo, behaviorismo radical e metacontingências.
Teve e tem para nosso grupo uma importância fundamental, participando ativamente e acompanhando todo o desenvolvimento da linha de pesquisa sobre análise do comportamento e cultura aqui no PEXP. É com grande pesar e muita saudade que digo Muito Obrigado, por Tudo!
Rodrigo Caldas
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia”.
Quanto ainda tinha a ser ensinado… quanto ainda tinha a ser aprendido…
Paula Bullerjhann
Que bonito Angelo, Rodrigo, Paula.
Contar com gente vocês neste momento foi a melhor coisa que nos podia ter acontecido.
Mto obrigada pelo carinho por minha mãe!
Prezada Ana Cristina,
Meu nome é Helke Cunha de Carvalho. Sou formada em Psicologia e estou no último semestre de Filosofia na Universidade de Brasília. Como os funcionários da UnB estão em greve há mais de três meses e eu preciso desesperadamente da tese de doutorado de sua mãe para concluir minha monografia, estava pensando em escrever um e-mail diretamente para ela, mesmo sem conhecê-la pessoalmente, e ver se haveria alguma outra alternativa. Apenas há pouco soube da morte recente dela e fiquei consternada. Escrevo apenas para dizer que sinto muitíssimo por sua perda e que sou uma grande admiradora do trabalho de sua mãe. Realmente sinto muito.
Cordiais saudações,
Helke Cunha de Carvalho.